Superintendência do Inmetro no RS intensifica o controle metrológico de medidores de umidade de grãos

Nos 15 primeiros dias desse ano, a Superintendência do Inmetro no Rio Grande do Sul (Surrs) já realizou em seus laboratórios a verificação subsequente de 40 medidores de umidade de grãos (MUG). O objetivo é manter o ritmo das verificações para alcançar o maior número possível de instrumentos que estão em uso.

Além da verificação em laboratório, a ideia é também realizar a inspeção em campo (fiscalização) nas empresas que recebem os grãos, levando a confiança das medições por meio da metrologia legal ao setor agrícola do estado. “A valorização e a importância do Inmetro nesta atividade é tão grande que muitos dirigentes de cooperativas acompanham as verificações e registram com fotos e vídeos esse momento para divulgação”, destaca Cristol Gouvêa, responsável pela área de verificação de instrumentos de medição da Surrs.

 

 

Comercialização

Os medidores de umidade de grãos são utilizados na determinação do teor de umidade encontrado na soja, no milho, no feijão, no café e demais grãos, culturas que contribuem em grande parte com a economia do estado do Rio Grande do Sul, que está entre os maiores produtores do Brasil.

 

Para ter ideia, de acordo com o governo do estado, estima-se para o ciclo 2022/2023 a colheita da ordem de 20,5 milhões de toneladas de soja; 6,1 milhões de toneladas de milho; 7,1 milhões de toneladas de arroz; e 52 mil toneladas de feijão. “Esses volumes demonstram a importância desse setor na economia brasileira e a necessidade da justa transação comercial por meio do uso de medidores de umidade de grãos verificados anualmente pelo Inmetro”, reforça Gouvêa.

 

Umidade

A umidade é o componente determinante no valor das safras em toda cadeia produtiva, da colheita à comercialização. A depender do teor de umidade encontrada no grão, o vendedor pode sofrer expressivo desconto no valor final do seu produto porque o percentual de umidade é descontado do peso total da carga. Por exemplo, se o instrumento apresentar um erro de 1% em 100 mil toneladas de produto entregue, 1 mil toneladas seriam descontadas equivocadamente.

 

Como os produtos agrícolas são todos comercializados em peso, é fundamental conhecer o teor de umidade dos grãos em cada etapa do processo produtivo desde o momento da colheita, durante a secagem, no procedimento de armazenagem, na comercialização e na industrialização para a produção de alimentos para consumo humano e animal. “E essas verificações subsequentes trazem mais segurança nas medições na hora da classificação dos grãos”, ressalta Joel Franceschini, coordenador do Grupo de Gestão Técnica da Surrs. Ele acrescenta que, com a proximidade da colheita dessa safra, a Superintendência está atenta para que os medidores de umidade de grãos usados nas transações comerciais estejam atendendo aos requisitos legais estabelecidos pelo Inmetro, principalmente quanto aos erros de medição.

 

Fonte: Inmetro

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