O presidente do SIBAPEM, Carlos Alberto Amarante, participou no dia 9 de setembro do evento “Diálogos com Autoridades Públicas – Porto de Itajaí (SC)”, organizado pela Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo com a Receita Federal do Brasil. O encontro, que já aconteceu em outras regiões portuárias, tem por objetivo discutir a entrada de produtos irregulares pelos portos do país. Tal prática causa enorme prejuízo não apenas aos fabricantes nacionais, mas também ao governo, que deixa de recolher impostos e aos consumidores para má qualidade.
Mais uma vez, Amarante apresentou as dificuldades que as empresas representadas pelo SIBAPEM e pela ABRAPEM enfrentam, principalmente diante da entrada indiscriminada de balanças e demais instrumentos metrológicos que não atendem às regulamentações do Inmetro.
Na primeira parte, pela manhã, após a apresentação inicial feita pelo DEREX – Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exteriores, o INMETRO fez uma apresentação expondo os objetivos da autarquia e o que eles podem fazer para colaborar com a indústria brasileira. Na sequência, teve o SIBAPEM e outros sindicatos ligados à Fiesp, dentre eles, o Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo – SINDICEL (fios e cabos ópticos); Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo – SIAMFESP (panelas metálicas, fechaduras eletrônicas e metais sanitários) e a Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças – ANFAMOTO (capacetes para motocicletas e kit coroa, corrente e pinhão para motocicletas), cada qual com as suas demandas ligadas à concorrência desleal.
À tarde, na segunda parte do evento, falaram representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT (produtos do setor têxtil e de confecção) e Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas – ABRAFAS (fio texturizado de poliéster e fibras de poliésteres); do Instituto do Capital Intelectual – ICI (lâmpadas e luminárias LED, produtos derivados do plástico – piso vinílico, lonas e siders e laminados de PVC); da Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço – ABIMETAL e Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos – SICETEL (arames farpados, arames de aço lisos, arames de aço ovalados, cabos de aço e kits de transmissão para motocicletas); do Instituto Brasil Legal – IBL (celulares e vestuário) e do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade – FNCP (compressores, máquinas de solda, trenas e pulverizadores de ar)
Para Amarante participar desses fóruns é fundamental para mostrar aos membros da Receita Federal o tamanho do prejuízo que todos sofrem com a pirataria. “O SIBAPEM realiza um trabalho contínuo visitando autoridades e mostrando que é possível combater a pirataria e proteger a indústria e a economia nacional da ação desses aventureiros. Mostramos os números de instrumentos entrantes irregularmente no Brasil, as vendas fora do padrão legal, as perdas tributárias e estamos mais confiantes com uma melhor fiscalização e um contato mais facilitado com as autoridades a partir desses eventos”.