Fiesp apoia imposto de 25% sobre o consumo em reforma tributária

“A indústria está apoiando firmemente esta causa”, disse a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em nota

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou nota nesta 2ª feira (15.mai.2023) onde afirma que a aprovação da reforma tributária pode aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) potencial do Brasil entre 12% e 20% num período de 10 a 15 anos. A proposta, em discussão no Congresso Nacional, propõe mudar a forma como são cobrados os impostos sobre produtos e serviços. Eis a íntegra do comunicado (75KB).

Para a entidade, exceções de tributos deverão ser baseadas em critérios objetivos e amparadas na experiência internacional, considerando sempre o teto de 25% para o futuro IVA (Imposto Sobre Valor Agregado).

“A indústria está apoiando firmemente esta causa porque ela é boa para o país e para todos os segmentos da economia nacional. Um novo Brasil, mais rico e mais competitivo irá emergir”, afirma a federação.

Segundo a Fiesp, se a proposta tivesse sido aprovada há 15 anos, cada brasileiro teria R$ 470 a mais de renda por mês. A federação estima também que a aprovação da reforma em outro cenário resultaria em um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 11,1 trilhões em 2022, R$ 1,2 trilhão a mais do que o registrado no ano passado, de R$ 9,9 trilhões.

Como o Poder360 mostrou, o calendário do grupo de trabalho da Câmara que analisa a reforma tributária deve ser adiado em cerca de 20 dias, a pedido do coordenador do colegiado, Reginaldo Lopes (PT-MG).

A previsão inicial era realizar a apresentação do relatório de atividades do grupo em 16 de maio e, nos dias seguintes, votar a proposta em plenário. Com a mudança, a expectativa é que a reforma seja analisada depois do debate do novo marco fiscal, que pode ser votado na próxima semana.

O grupo de trabalho encerrou o ciclo de audiências públicas na última 5ª feira (11.mai), mas ainda deve realizar seminários com governadores, prefeitos e bancadas antes da apresentação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Fonte: Poder 360

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