FIESP promove encontro com o Inmetro

No último dia 23 de junho a diretoria do Inmetro, representada pelo seu Presidente,  Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior, e vários diretores, vieram à Fiesp para discutir o projeto do Novo Modelo Regulatório e outros temas do interesse da indústria. Foi uma reunião híbrida: com inúmeros presidentes de sindicatos e associações industriais presentes e outros participando por videoconferência.

O Presidente Marcos Heleno fez um balanço das ações realizadas durante sua gestão, ressaltou a importância da indústria para o desenvolvimento do país, e afirmou que “não queremos ser um órgão burocrático, mas uma caixa de ferramentas e de busca pela qualidade”. Segundo o presidente, produtos sem qualidade implicam em mais custos.

Enfatizou a importância do desenvolvimento do Novo Modelo Regulatório e citou o mês de setembro próximo, como o prazo final.  Heleno ao falar sobre a  Indústria 4.0, rejeitou o rótulo de ‘modismo’ e disse que tanto essa expressão como outras, tais como, planejamento estratégico etc., são, na administração do Inmetro uma realidade e todos poderão acompanhar o seu desenvolvimento.

Durante o contato direto com os Sindicatos e Associações, Carlos Alberto Amarante, Presidente do SIBAPEM, comentou dois pontos que estão causando preocupação ao segmento: o uso de pesagem dinâmica em rodovias com finalidade punitiva e a presença de instrumentos irregulares no mercado, como balanças, termômetros, pesos padrão e medidores de pressão arterial que entram irregularmente no país e são vendidos da mesma forma em sites de e-commerce.

Sobre o primeiro caso, o Presidente Marcos Heleno argumentou que a função do Inmetro é somente de atestar os limites de erro de cada instrumento e o seu uso, no caso, seria de responsabilidade do Contran. Para o segundo caso, a responsabilidade seria da Receita Federal, da Polícia Federal e dos órgãos de defesa do consumidor. Ele enfatizou que não faz mais parte das atribuições do Inmetro a defesa do consumidor, tendo os Procons e a Senacon para tal atividade. Dessa forma, as ações de combate aos instrumentos metrológicos irregulares serão, com ênfase ainda maior, diretamente voltadas a essas duas esferas da administração pública pelo Sibapem, que já vem mantendo contato com elas há um bom tempo.